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quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Imagem da Mulher que se Rende




Ela estava arrumando as malas para uma viagem sem volta. Tinha o coração pesado, pois estava deixando seus pais, seu país e tudo o que conhecia. O marido havia sido enterrado ali e provavelmente ela nunca mais veria seu túmulo.

Ela estava indo para um país estrangeiro, junto com sua sogra. Ela queria ir. Depois de ter-se casado e entrado naquela família, tinha descoberto algo maravilhoso, espiritual. Tinha encontrado a Deus. Sua sogra, Noemi, que tinha perdido os dois filhos e o marido, queria retornar ao seu país. A fome havia terminado, e era chagada a hora de ir ter com seu povo.

Rute estranhamente sentira que aquele era o seu povo também. Eram os escolhidos de Deus, e Rute acreditava neles. Sem Noemi, ela teria apenas os seus conhecimentos e adoraria a Deus sozinha. Precisava acompanhar a sogra não apenas para ser uma boa nora, mas, acima de tudo, para crescer no conhecimento de Deus.

Noemi tinha deixado bem claro para Rute que, se fossem para Belém, as duas viveriam sozinhas. Como ambas eram viúvas, viveriam em condições difíceis. Rute teria de trabalhar no campo catando os restos das plantações para prover o alimento às duas. Era prática comum os pobres saírem atrás das pessoas que colhiam para catar os grãos que sobravam no chão. Rute não apenas teria de se sujeitar a um trabalho difícil como também ao ridículo e à humilhação. Ela estaria vulnerável aos homens que trabalhavam no campo. Mas qualquer sacrifício por esse Deus que ela havia encontrado era válido e ela se comprometeu a buscar refúgio sob as Suas asas, entre o Seu povo.

Rute desejava submeter-se ao processo que Deus tinha escolhido para ela na jornada ao Seu coração. Seu desejo foi colocado em prática quando ela se comprometeu a seguir Noemi até Belém e também com sua maravilhosa proclamação à sogra: "...porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e aí serei sepultada..." (Rute 1:16-17)

Por que Rute se ofereceu voluntariamente para fazer uma viagem a um país estrangeiro, com uma sogra que a desencorajava? Não havia nada fascinante; pelo contrário, apenas uma realidade de dura sobrevivência. A verdadeira motivação para Rute se dispor para a jornada era o coração de Deus. Isso significava renunciar a tudo o que conhecia e amava. Ela havia avaliado o custo e, em sua vida, Deus valia a pena.

Fonte: Trecho do livro A Jornada de uma Mulher ao Coração de Deus

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